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Dismenorreia e dor menstrual qual o melhor tratamento?
Dismenorreia e dor menstrual forte

Dismenorreia e dor menstrual qual o melhor tratamento?

A dismenorreia afeta a qualidade de vida e representa uma carga substancial para a saúde pública, com importante impacto económico. Em alguns casos, a dor é tão intensa que impede a realização de atividades normais durante vários dias por mês

A dismenorreia (DS), definida como uma menstruação dolorosa, é um dos distúrbios ginecológicos mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva.1,2 As taxas de prevalência da DS variam amplamente na literatura. São difíceis de determinar, porque são usadas diferentes definições e há variações nos critérios de diagnóstico. As diferenças, provavelmente, são também resultado das diversas populações estudadas.3 A DS afeta a qualidade de vida e representa uma carga substancial para a saúde pública, com importante impacto económico.1 Em alguns casos, a dor é tão intensa que impede a realização das atividades normais durante vários dias por mês.4 

Os estudos mostraram que a DS é uma das principais causas de absentismo escolar ou laboral em adolescentes ou mulheres jovens.1,2,5,6 Também interfere com as atividades sociais e familiares e com a prática de desporto.5 Apesar do seu impacto, poucas mulheres procuram tratamento médico, aceitando a DS como parte do seu ciclo menstrual.2,6 A dismenorreia é frequentemente subnotificada e subtratada.7 Em muitas mulheres, a DS tende a diminuir de intensidade com o avançar da idade,4,6,7 podendo também melhorar após o parto.4,8 A DS é classificada, pela sua etiologia, como primária ou secundária.5

Dismenorreia primária mecanismo causas e sintomas

A DS primária não está associada a outras doenças ou a uma patologia pélvica identificável. Usualmente, desenvolve-se 6 a 12 meses após a menarca (primeira menstruação),3,5-7 uma vez que os ciclos se tornam regulares,3 e tende a recorrer em cada ciclo menstrual.6 A DS primária ocorre só nos ciclos ovulatórios.5 A fisiopatologia da DS primária não é bem compreendida.1,5,9 No entanto, a hipersecreção de prostaglandinas (PG) no revestimento interno do útero desempenha um papel importante,1,7 sendo a PGF2a e a PGE2 as principais envolvidas na DS primária.2,7 O nível de progesterona atinge o pico na fase lútea do ciclo menstrual. Se não ocorrer a conceção, existe declínio no nível de progesterona circulante, associado à descamação endometrial, sangramento menstrual e produção de PGE2. As PG fazem com que o músculo do útero se contraia fortemente, reduzindo o fluxo sanguíneo e podendo causar dor.4,5,8 As mulheres com DS primária apresentam níveis elevados de PG,2,5,7,8 que causam contrações do útero mais intensas do que o normal.8 Vómitos, náuseas e diarreia, frequentemente experimentados juntamente com a DS, também podem ser resultado do efeito das PG.3,5,10 Os leucotrienos e a vasopressina também podem desempenhar um papel na etiologia da DS,3,7 ao aumentar a atividade contrátil uterina e poder causar dor isquémica, pelo efeito vasoconstritor.1,5 O papel das citocinas e outros fatores pró inflamatórios na DS foi menos estudado.9

Fatores e risco na dismenorreia primária

Os fatores de risco para a DS primária incluem: menarca precoce, fluxo menstrual intenso, nuliparidade (nunca ter tido um parto), história familiar de DS,1,3 idade inferior a 30 anos e ciclos menstruais mais longos.1,6,7 Há evidências discordantes sobre a associação entre a dismenorreia primária e fatores de risco modificáveis, tais como tabagismo, dieta, obesidade,3 depressão, stresse 3,5 e dados insuficientes para apoiar uma associação com o défice nutricional.3

Dismenorreia secundária

Na Dismenorreia secundária a dor é causada por patologias pélvicas subjacentes tais como:

  • Endometriose,
  • Pólipos endometriais,
  • Miomas,
  • Adenomiose,
  • Doença inflamatória pélvica,
  • Inserção de dispositivo intrauterino,1-3,8
  • Massas pélvicas,
  • Infeção.6

A endometriose é a causa mais comum de DS secundária.2,5,6,11 Acontece quando um tecido semelhante ao endometrial está presente noutras áreas do corpo, como nos ovários e nas trompas de Falópio, atrás do útero ou na bexiga.4 Os miomas são tumores benignos que se formam no útero. Geralmente são assintomáticos.8 A adenomiose desenvolve-se quando o tecido endometrial começa a crescer no miométrio.4 A gravidez ectópica pode-se manifestar com sintomas semelhantes à DS, sendo uma situação com potencial risco para a vida, que requer tratamento urgente. Deve ser considerada em mulheres de idade reprodutiva com hemorragia vaginal e/ou dor abdominal, especialmente em caso de amenorreia de duração superior a quatro semanas e/ou se não se conhece o estado em relação àgravidez.5

Dor associada

A dor associada à DS primária é geralmente de tipo cólica, com cãibras espasmódicas na parte inferior do abdómen, podendo irradiar para as costas ou parte superior das coxas.3,5 A dor varia de leve a incapacitante,10 e pode ser esporádica e intensa, ou constante e incómoda.3 A dor começa pouco antes ou no início da menstruação com duração até 72 horas,3,6,7,10 diminuindo à medida que esta progride.3 É particularmente intensa no primeiro dia.2,5 Pode incluir sintomas não ginecológicos: gastrointestinais (náuseas, vómitos, diarreia), fadiga, irritabilidade, tonturas e cefaleia.1,3,5 Em casos mais graves, distúrbios do sono.6,7 Na DS secundária, geralmente, o início da dor ocorre vários anos após o início da menstruação e não está consistentemente relacionado com esta. No entanto, a dor pode ser exacerbada pela menstruação e persistir após a finalização, ou estar presente durante todo o ciclo menstrual. Outros sintomas ginecológicos podem ser sangramento uterino anormal, corrimento vaginal, dispareunia 3,6 e sangramento pós-coito.3 A DS secundária costuma ser detetada em mulheres com mais idade (>24 anos) sem história de DS.2 Deve-se suspeitar de DS secundária se os sintomas aparecem dois ou mais anos após a menarca, se a dor ocorre fora da menstruação se os ciclos são irregulares, ou se existe história de doença inflamatória pélvica ou de infertilidade.5 

Diagnóstico

O diagnóstico de DS primária é feito sobretudo com base na história médica e na realização de um exame físico.2 É importante avaliar se pode existir uma patologia subjacente indicativa de DS secundária, ou não ginecológica.3 A DS secundária é excluída através da obtenção de uma história completa que inclua: início dos sintomas em relação à menarca,2,3 descrição da dor (duração, tipo, gravidade, fatores que a aliviam ou exacerbam), sintomas associados, características do ciclo menstrual,2 presença de fatores de risco para DS primária, identificação de condições com sintomas semelhantes (por ex., síndrome do intestino irritável ou intolerância à lactose), história obstétrica e lista de medicação.3 Na DS primária o exame físico é geralmente normal.1 Se as características correspondem à DS primária não é necessário um exame pélvico. Está indicado em adolescentes e mulheres sexualmente ativas,1,2 quando se suspeita de uma causa secundária ou se não houver resposta ao tratamento.1,6 Investigações adicionais podem incluir ultrassonografia pélvica,10 esfregaços vaginais e endocervicais, e um teste de gravidez, para exclusão da gravidez ectópica nas mulheres sexualmente ativas.6

Tratamento

O principal objetivo do tratamento da DS primária é proporcionar alívio da dor, que permita realizar a atividade habitual.2,5,12

Anti-inflamatórios não esteroides (AINE)

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) exercem o seu efeito por inibição da ciclooxigenase, enzima responsável pela síntese de PG. São considerados fármacos de primeira linha no tratamento da DS primária, proporcionando alívio da dor.1,2,6,9 Uma revisão sistemática confirmou a eficácia e segurança dos AINE na DS primária. Foram mais eficazes do que o placebo no alívio da dor e também mais eficazes do que o paracetamol, mas pode existir um risco de efeitos adversos.13 Não parecem existir variações de eficácia ou de segurança entre os diversos AINE.2,6,7,13 O custo, a tolerabilidade, a duração de ação ou o regime posológico podem ajudar na escolha.5,7 Os AINE podem ter como benefício secundário a redução do sangramento menstrual excessivo.6 A DS primária pode ser tratada com AINE não sujeitos a receita médica, como ibuprofeno ou naproxeno,7,14 que são acessíveis e bem tolerados. 

Também são usados outros AINEs sujeitos a prescrição médica, como:

  • Flurbiprofeno 3,7
  • Ácido mefenâmico.1,7,12 

Os possíveis efeitos colaterais incluem sintomas gastrointestinais (vómitos, dispepsia, dor abdominal, diarreia e obstipação),5,7,12 nefrotoxicidade, alterações hematológicas e edema.7 Os efeitos são geralmente leves 12 e infrequentes em mulheres jovens saudáveis que usam AINE por períodos curtos.7 O aumento de dose poderá aumentar os efeitos adversos.5 Ter em atenção as contraindicações dos AINE (por ex., hemorragia ou ulceração gastrointestinais ativas, história de hemorragia ou perfuração gastrointestinal relacionadas com AINE, insuficiência cardíaca grave 14 ou alergia ao ácido acetilsalicílico, ou a outro AINE,4,5,14 Evitar estes fármacos nas mulheres que estão a tentar engravidar e considerar também as possíveis interações (por ex., com anticoagulantes ou lítio).5 

A terapêutica para a DS é mais eficaz se for iniciada ao primeiro sinal de menstruação ou de dor.4 Pode ser iniciada um a dois dias antes da data prevista para a menstruação,2,6,7,9 continuando a toma em intervalos de dosagem regulares nos primeiros dois a três dias.2,6 Os AINE devem ser administrados com as refeições para diminuir os efeitos adversos gastrointestinais. Se não existir melhora com um AINE, poderá ser substituído por outro de classe diferente.2,5 A DS grave pode exigir doses mais elevadas ou o uso de terapêutica combinada.1 Apesar da eficácia dos AINE, cerca de 20% das utilizadoras relatam um alívio mínimo ou inexistente.6 Nestes casos pode ser utilizado tratamento hormonal e/ou terapia não farmacológica.

Paracetamol

O paracetamol é um inibidor fraco da síntese de PG.6 Vários estudos revelaram menor eficácia em comparação com os AINE, pelo que é preferível usar apenas em dor leve a moderada. Contudo, é um analgésico alternativo quando os AINE são contraindicados ou não tolerados, e em mulheres que não desejam usar anticonceptivos.2,5 Terem atenção situações como a desidratação crônica, a malnutrição ou a insuficiência hepática, e também a possibilidade de interações e doses cumulativas.14 

Ácido acetilsalicílico (AAS)

O ácido acetilsalicílico tem um efeito limitado na síntese de PG, sendo modestamente eficaz. Numa revisão sistemática não se mostrou superior ao placebo. Pode aumentar o fluxo menstrual.5 

Anticoncepcionais hormonais

Os anticoncecionais hormonais são também considerados tratamento de primeira linha para a DS, a menos que sejam contraindicados.2,9 Inibem a ovulação e, consequentemente, a produção de progesterona, o que também reduz a síntese de PG.1,2,5,6,9 Os contracetivos hormonais combinados mostraram eficácia na DS primária,6,7 melhorando a dor e diminuindo a frequência e a dose de analgésicos necessárias.6 Geralmente, são recomendados em mulheres que necessitam de contraceção e para aquelas em que o uso de contracetivos seja aceitável, ou para as que não toleram ou não respondem aos AINE.2 A terapêutica hormonal pode ter benefícios adicionais, como melhora do sangramento menstrual intenso ou da acne.6

Os anticoncepcionais hormonais mais usados são os seguintes:

  • Contracetivos orais combinados (COC), 
  • Sistemas transdérmicos, 
  • Sistema de libertação vaginal (anel),2,4,7 
  • Implante subcutâneo com etonogestrel,7,9 
  • Suspensão injetável com medroxiprogesterona,
  • Dispositivo de libertação intra uterino com levonorgestrel.2,6,7 

Cada método tem benefícios e efeitos adversos específicos.2 Os que incluem apenas progestagénio são uma alternativa para quem não pode receber terapêutica estrogénica.6 Contudo, têm sido menos estudados e alguns efeitos, como a hemorragia irregular, são mais comuns.12 Devem ser consideradas as possíveis contraindicações do tratamento hormonal. Efeitos adversos comumente relatados com os COC incluem náuseas, cefaleia e aumento de peso.6 A maior preocupação é o risco de trombose venosa profunda.7

Com tratamento adequado o prognóstico na DS primária é geralmente bom. 1 Cerca de 80-90% das mulheres podem ser tratadas com sucesso com AINE, anticoncecionais hormonais ou com o uso destes em associação. 3,5,6 Após o início do tratamento é importante o acompanhamento. Se os sintomas não melhorarem é indicada uma avaliação adicional para apurar eventuais causas secundárias de DS. 7 Se os sintomas persistirem após três a seis meses de tratamento, ou se surgirem sintomas que apontem para uma etiologia secundária, impõe-se uma consulta médica para realizar uma investigação mais extensa. 6,12 O tratamento da DS secundária é específico para cada situação (miomas, adenomiose, endometriose) subjacente. 4,7,8

Terapêutica não farmacológica

Na DS primária são também utilizadas intervenções não farmacológicas, como alternativa ou em combinação com o tratamento medicamentoso. 2,6 Algumas podem ser úteis para quem não tolera os medicamentos ou não obtém resposta.

Calor local

Alguns dados apoiam a eficácia da aplicação local de calor no alívio dos sintomas. 1,2,12,15 Tomar um banho de imersão com água morna ou colocar uma almofada de aquecimento ou um saco de água quente sobre a região inferior do abdómen pode ser reconfortante,4 com alívio da dor em algumas mulheres. Pensa-se que este seja obtido pela vasodilatação, que aumenta o fluxo de sangue na área e relaxa o músculo liso. 5 O Calor pode melhorar a eficácia de outros tratamentos. 12 É uma opção bastante utilizada, mas são necessários estudos adicionais de qualidade que confirmem a sua eficácia. 1,7

Exercício físico

O exercício físico regular mostrou reduzir a dor menstrual em alguns estudos. 1,2,6,10 Uma revisão sistemática, com evidência de baixa qualidade, sugere que o exercício (cerca de 45 a 60 minutos três vezes por semana ou mais), independentemente da intensidade, pode proporcionar redução significativa na intensidade da dor. 16 O exercício pode proporcionar alívio por várias vias, incluindo a melhora da circulação sanguínea pélvica, a estimulação da libertação de endorfinas,1,7,15 e a redução do estresse e da ansiedade. 7 Pelos múltiplos benefícios para a saúde, além do controlo da DS, o exercício pode ser uma opção de tratamento. 6,10,12,16

Acupuntura e acupressão

Acupuntura e acupressão mostraram resultados na melhora sintomática da DS,4,6,15 apesar de haver dados discordantes. 15 Uma revisão sistemática concluiu que não há evidências suficientes para determinar se melhoram a DS, por falta de estudos controlados, aleatorizados e bem desenhados. 7 Outros métodos usados no alívio da DS são ioga,4,9 exercícios de relaxamento e biofeedback,4 mas os estudos são insuficientes para confirmar a segurança e eficácia. 6,9,10 

Estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS)

O uso de estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS) mostrou-se eficaz em vários estudos. 2,9,15 É um tipo de tratamento não invasivo que envolve o uso de elétrodos, que são aplicados na pele perto da área da dor. Pode ajudar a reduzir a DS em algumas mulheres. 2,6,10 No entanto, são necessários ensaios controlados bem desenhados. Está associada a mínimos efeitos adversos (rigidez ou vibração muscular, parestesia não dolorosa, cefaleia e leve vermelhidão da pele). Um efeito incomum é o aumento do fluxo sanguíneo menstrual. 2 Pode ser uma alternativa para mulheres que não podem ou preferem não tomar medicamentos. 2,10

Embora a evidência de associação entre fatores de risco modificáveis e DS primária não seja consistente, encorajar a cessação do tabagismo, o controle de peso, boas condições físicas e uma dieta saudável pode ser benéfico para a saúde geral. 3 

Conclusão

Muitas mulheres com DS utilizam analgésicos não sujeitos a receita médica e procuram aconselhamento na farmácia. Devem ser excluídas possíveis causas secundárias, questionando sobre a história e a natureza dos sintomas, para poder diferenciar casos que precisam de avaliação médica. 5 Para otimizar os resultados clínicos, o farmacêutico deve orientar na seleção e dosagem adequadas dos medicamentos,11 considerando as possíveis contraindicações e interações.3

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