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Psicose esquizofrenia bipolaridade e antipsicóticos atípicos
Psicose e novos antipsicóticos

Psicose e antipsicóticos de segunda geração ou atípicos

O cérebro é responsável por atribuir significado e dar contexto aos estímulos recebidos pelos órgãos dos sentidos. Quando esta função está comprometida, devido a uma condição física, como o abuso de drogas, ou a uma perturbação mental, como a esquizofrenia, a perturbação bipolar ou a depressão grave, pode haver perda de contacto com a realidade. A isso chama-se psicose. 1,2 Os antipsicóticos (AP) são usados no tratamento e prevenção de sintomas psicóticos1-3 e podem ser combinados com outros medicamentos no tratamento do delírio, demência, perturbação de hiperatividade e défice de atenção, perturbações do comportamento alimentar, perturbação obsessiva-compulsiva, entre outras. Os AP não curam as doenças de base, mas aliviam os sintomas e melhoram a qualidade de vida dos doentes.1

Este artigo tem como fonte principal a publicação do CIM (Centro de Informação do Medicamento) da autoria da Dra Sara Silva Alexandre, farmacêutica e coordenadora dos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.

Antipsicóticos mecanismo de ação e farmacologia

Não se conhece a fundo o mecanismo de ação dos antipsicóticos, mas sabe-se que todos se ligam de alguma forma aos recetores D2 da dopamina na via mesolímbica do córtex cerebral.4,5 Os AP dividem-se em dois grupos:

  1. Antipsicóticos de primeira geração, convencionais ou típicos (AT) foram os primeiros a ser usados. São sobretudo antagonistas do recetor D2 da dopamina no cérebro, com potência dependente da afinidade pelo recetor. Em menor grau, bloqueiam os recetores muscarínicos M1, histamínico H1 e adrenérgicos alfa1. São eficazes apenas nos sintomas positivos.5,6 
  2. Antipsicóticos de segunda geração ou atípicos (AAt) são um grupo heterogéneo, chamados assim pelas propriedades clínicas diferentes do primeiro grupo.3 Além da eficácia nos sintomas positivos (alucinação e delírio), também atuam nos negativos (embotamento afetivo, alogia, anedonia, falta de motivação, isolamento) e cognitivos,7,8 em diferentes graus.6,9 Também têm melhor perfil de efeitos adversos neurológicos.4,5,9 

As diferenças devem-se sobretudo ao antagonismo nos recetores da serotonina 5-HT2A, além dos D2.8 Além disso, afinidades diversas por outros recetores específicos, justificam as diferenças entre AAt.4,5

Psicose e antipsicóticos de segunda geração ou atípicos

Os AAt, como classe, revelam um padrão muito complexo de ligação aos recetores neuronais,9 não existindo dois com a mesma combinação de propriedades adicionais.5 Têm em comum a capacidade de bloquear os recetores D2 que é essencial para a atividade antipsicótica,4 mantendo alguma atividade na via dopaminérgica, o que parece aliviar o perfil de efeitos secundários.5

Esta diversidade não produz grandes diferenças clínicas em termos de eficácia, mas é responsável por diferentes efeitos adversos e possibilita a combinação dos mecanismos de ação, em esquemas terapêuticos, contra a psicose, com mais do que um AAt.12 Estão comercializados em Portugal vários AAt, sobretudo em formas farmacêuticas orais. Embora poucas, existem também apresentações parentéricas de libertação imediata e de libertação prolongada.

Antipsicóticos atípicos
Fonte: Centro de Informação do medicamento

Amissulprida

A Amissulprida tem biodisponibilidade aproximada a 50%. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa,10 a metabolização hepática é mínima e a excreção é sobretudo renal, pelo que é pouco suscetível a interações no citocromo P450.4 A idade e o género influenciam a concentração sérica, que é mais alta nos idosos e nas mulheres.4

Aripripazol

O Aripiprazol tem boa biodisponibilidade oral4,10 e pode ser administrado com ou sem alimentos, mas uma refeição rica em gordura pode atrasar a absorção. O metabolismo é sobretudo hepático, no citocromo P450 (CYP3A4 e CYP2D6) com um metabolito ativo e tem grande ligação às proteínas plasmáticas.10 Existe uma apresentação injetável de curta ação indicada na agitação e uma apresentação injetável de longa ação, de cristais pouco solúveis que se dissociam e solubilizam lentamente,3 para administração intramuscular mensal.3,4 

Cariprazina 

A Cariprazina é o AAt mais recente no mercado português. É absorvida rapidamente, sem influência dos alimentos,4 com elevada ligação às proteínas plasmáticas10 e metabolização sobretudo no CYP3A4 e CYP2D6, com metabolitos ativos.4,10

Clozapina

A Clozapina foi o primeiro AAt e ainda é considerado clinicamente muito relevante, pois é o único eficaz no tratamento da esquizofrenia refratária. Também é de valor na prevenção da ideação suicida4,11,13 e em alguns défices cognitivos associados à esquizofrenia.4 Induz poucos efeitos extrapiramidais e alterações da prolactina, no entanto, induz efeitos adversos metabólicos11 e pode desencadear agranulocitose rara, mas potencialmente fatal, o que restringe muito a sua utilização.4 Devem ser realizadas contagens leucocitárias periódicas durante todo o tratamento.6 Tem uma absorção rápida e quase completa, alta ligação às proteínas plasmáticas e metabolismo hepático.10 Tem grande variabilidade interindividual na eliminação.

Olanzapina

A Olanzapina é bem absorvida oralmente, mas 40% é inativada no efeito de primeira passagem hepática. Tem grande ligação às proteínas plasmáticas4,10 e perfil farmacocinético linear.

Paliperidona

A Paliperidona é o principal metabolito ativo da risperidona.4,10 A biodisponibilidade oral absoluta da paliperidona é baixa10 e é minimamente metabolizada no fígado,4 sendo eliminada sobretudo no rim,10 o que lhe confere uma baixa probabilidade de interações ao nível do citocromo P450 e segurança na insuficiência hepática. As apresentações orais são de libertação prolongada, permitindo menos administrações diárias e cinética mais estável. Existem formulações injetáveis de longa ação, sob a forma de nanocristais pouco solúveis que sofrem hidrólise e libertam o princípio ativo lentamente,3 para administração intramuscular mensal ou trimestral.3,14 

Quetiapina

A Quetiapina é bem e rapidamente absorvida após a administração de uma dose oral, a biodisponibilidade é alta10 e a cinética é linear.4 A eliminação é sobretudo hepática10 produzindo alguns metabolitos ativos.4,10 Está disponível na forma oral de libertação imediata e de libertação prolongada, que facilita a administração diária e aplana picos e vales de concentração ao longo do dia.4

Risperidona

A Risperidona tem boa absorção e biodisponibilidade.10 É extensivamente metabolizada no citocromo P450 – CYP2D6 e CYP3A4 – em 9-hidroxi-risperidona, ou seja, paliperidona, metabolito ativo equipotente.4,10 Tem um início de ação rápido.4 Fatores genéticos influenciam a variabilidade interindividual dos parâmetros farmacocinéticos com repercussão clínica, designadamente ao nível do CYP2D6.4 Existem formulações injetáveis de longa ação, em que o princípio ativo encapsulado em microesferas é libertado por difusão e erosão,3 para administração intramuscular quinzenal. É termolábil pelo que o armazenamento exige frio.3,14

Ziprasidona

A Ziprasidona tem uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 60%, mas administrada com alimentos esta aumenta significativamente.4,10,13 Tem grande ligação às proteínas plasmáticas e é extensivamente metabolizada no fígado, com menos de 5% do fármaco excretado inalterado na urina ou nas fezes.4,10 

Zotepina

A Zotepina parece ser absorvida rápida e quase completamente no trato gastrointestinal.10 Tem grande ligação às proteínas plasmáticas e sofre efeito de primeira passagem, envolvendo o CYP1A2 e CYP3A4.10

Efeitos secundários

Os AAt distinguem-se entre si não tanto pela eficácia, mas, sobretudo, pelo perfil de efeitos secundários, que são frequentes, significativos e dificultam a adesão à terapêutica e o controlo da doença.3,6,11,15 Dado que são críticos para o sucesso do tratamento, os efeitos adversos devem ser monitorizados e atenuados sempre que possível. Este é um campo em que o farmacêutico clínico pode e deve intervir.

Retirada e troca de antipsicótico (switching)

A necessidade de alteração terapêutica em saúde mental é comum, seja por falta de eficácia ou de tolerabilidade.17 Mas o switching é um processo potencialmente problemático, em que se devem considerar os perfis farmacodinâmico e farmacocinético. O primeiro AP é retirado gradualmente ao longo de semanas ou até meses, enquanto a dose do segundo é aumentada aos poucos, de acordo com a resposta clínica.13,17 É de evitar a suspensão abrupta, que pode por si só, gerar sintomas psicóticos17 que podem ser confundidos com uma recaída ou má resposta ao AP que se quer introduzir. Também pode induzir sintomas de abstinência13 (anticolinérgicos, agitação, ativação, insónia).17

Injetáveis de longa ação (ILA)

Os ILA são formulações que permitem administrações menos frequentes, importantes na prevenção da recaída3,19 para facilitar a adesão à terapêutica e melhorar a qualidade de vida.3 São administrados por injeção intramuscular profunda.3,14 

VANTAGENS: Intervalos de administração longos que facilitam a adesão; menor probabilidade de recaída e, a acontecer, descartar a falta de adesão como motivo; menor risco de sobredosagem intencional ou acidental; menor variabilidade na biodisponibilidade e farmacocinética mais estável;3,14 mais fácil monitorização da adesão.

DESVANTAGENS: Titulação lenta de dose – mais tempo para atingir o steady-state; 3,14 tolerabilidade ao princípio ativo confirmada antes, por via oral, uma vez que o tempo de semivida destes medicamentos é longo e qualquer efeito adverso se mantém durante muito tempo, mesmo após suspensão;3 alguns ILA requerem administração conjunta do princípio ativo por via oral, durante as primeiras semanas, para garantir os níveis plasmáticos;3 menor flexibilidade no ajuste de dose; dor, irritação ou lesão no local de injeção; requer intervenção de um profissional de saúde.14

Gravidez aleitamento

Os dados disponíveis de teratogenicidade dos AP são insuficientes, mas sabe-se que atravessam a placenta e que podem estar associados a complicações na mãe e no bebé.6,20 Mas a descontinuação de um AP previamente prescrito será de evitar, por risco de recaída. Por outro lado, a gravidez provoca alterações psicológicas e fisiológicas na puérpera, como expansão do volume vascular, aumento do rendimento cardíaco e diminuição da concentração de albumina, que só por si podem alterar o equilíbrio do tratamento e desestabilizar o controlo da doença.20 Por estes motivos, o risco de utilização ou suspensão do AP deve ser cuidadosamente avaliado. Em geral, recomenda-se evitar tratamentos combinados e usar doses mínimas e, se a doente já estiver bem controlada, não modificar o tratamento para evitar recaída.20 No caso de uso materno de AP no terceiro trimestre, os recém-nascidos podem apresentar agitação, hipotonia, tremor, problemas respiratórios e de alimentação.6 Os AP são excretados no leite materno. Por exemplo, a clozapina atinge concentrações altas no leite materno e pode causar agranulocitose e sonolência.20 Não existem estudos significativos nesta área, por motivos éticos, mas alguns relatos de caso parecem indicar alguma segurança com olanzapina, risperidona e quetiapina.20

Fonte: Centro de Informação do Medicamento.

Interações farmacológicas

A utilização de AP, concomitantemente com outros medicamentos, é muito habitual, pelo que a possibilidade de ocorrerem interações medicamentosas com a formulação farmacêutica, por mecanismos farmacocinéticos ou farmacodinâmicos é bastante provável.21 As interações farmacodinâmicas surgem quando outros medicamentos atuam nos mesmos recetores, podendo originar efeitos aditivos ou competitivos, sem alteração na concentração plasmática medida do medicamento.21 Por exemplo, a associação de metoclopramida (antagonista da dopamina) pode desencadear efeitos extrapiramidais.6 

No entanto, a maioria das interações medicamentosas clinicamente significativas com AAt são farmacocinéticas e ocorrem por via do sistema do citocromo P450 (CYP),21 designadamente, no CYP1A2, no CYP3A4 e no CYP2D6, que são os mais significativos na sua metabolização, como se descreveu atrás. Por exemplo, os hidrocarbonetos contidos no fumo do tabaco são indutores poderosos do CYP1A2, obtendo-se níveis séricos mais baixos de olanzapina e clozapina, face a não fumadores.21,22 É importante modificar as doses desses medicamentos se um doente parar de fumar ou começar a fumar enquanto estiver a ser tratado.

Alguns ISRS, antiepiléticos usados como estabilizadores do humor (carbamazepina, valproato) e outros antiepiléticos como o fenobarbital e a fenitoína, podem diminuir as concentrações plasmáticas de AAt.21 Alguns anti-infeciosos, como os inibidores da protease e as fluoroquinolonas, também interagem com os AAt por esta via.21 A risperidona é metabolizada em paliperidona (metabolito ativo) pelo CYP2D6.4,10 Pelo contrário, a paliperidona não tem metabolismo hepático significativo, pelo que é menos propensa a este tipo de interações.10 Recomenda-se que a ziprasidona seja ingerida com alimentos para promover a absorção do medicamento, caso contrário, a sua biodisponibilidade pode ser reduzida.4,10,13,21 A possibilidade de interação com medicamentos sedativos, anticolinérgicos, hipotensores ou que prolonguem o intervalo QT deve ser tida em conta, dado poderem amplificar os efeitos secundários associados aos AP.6 Pelo mesmo motivo, é de evitar o uso concomitante de clozapina e medicamentos mielossupressores ou que tenham risco de provocar agranulocitose.6

Farmacogenómica é o futuro?

A farmacogenómica psiquiátrica é o estudo das variações genéticas individuais que influenciam a resposta ao tratamento com psicofármacos, em termos de eficácia, segurança e farmacocinética.15,23 Os genes mais testados em farmacogenómica são os das enzimas metabólicas do citocromo P450 e o seu estudo melhora o entendimento da farmacocinética dos fármacos.23,24 Esta abordagem permite identificar, nos doentes, características de metabolização normal, rápida ou lenta, antes de um medicamento específico ser prescrito, permitindo que o médico seja mais seletivo, com uma maior probabilidade de sucesso, com base no perfil genético.23 Mais recentemente, genes da função neuronal, dos transportadores e canais iónicos são estudados para auxiliar no entendimento das propriedades farmacodinâmicas da resposta clínica individual.23 

A interpretação dos testes farmacogenómicos psiquiátricos é uma ferramenta clínica emergente que pode orientar os prescritores na escolha dos medicamentos que causam menos efeitos adversos e melhoram a hipótese de resposta terapêutica.23,24 Esta prática pode diminuir os custos financeiros e pessoais devido a eventos adversos e economizar tempo no processo da seleção do medicamento mais apropriado e dosagem por doente, com menos tentativas-erro.23 

É uma área em crescimento, já considerada no desenho de ensaios clínicos, no desenvolvimento de novos medicamentos e no estudo de alocação de investigação e na seleção de participantes.23,24

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